segunda-feira, 28 de junho de 2010

A vida é bela

Público Destinado: Pessoas como o Augusto Cury,
predestinados sem medo de viver a vida.

Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la. Augusto Cury


A vida é um mistério. Não sabemos se ela irá tratar-nos bem hoje e, também não sabemos se estaremos com ela amanhã. Entretanto, eu curto a vida. Todos os dias eu vivo a vida como se fosse o meu último dia perto dela. Sempre com meus amigos por perto, vivo em comunhão com Deus.
Quando eu era pequena, vivia brincando de pega-pega, esconde esconde. Sempre andei e até hoje, adulta, ando com meus amigos. A vida pra mim era como sol, nascia cada dia mais intenso e mais brilhante. Acontecia várias coisas maravilhosas naquela época para mim. Mas, agora, nada. Só tenho trabalho, contas para pagar, um marido pra bancar e crianças para cuidar. A vida pra mim se tornou uma coisa triste. Porém, não deixo de vivê-la intensamente, pois, esse é o meu propósito de vida. À cada tristeza e situação insuportável que eu encontro em meu dia, não desanimo! "Vem tristeza, eu vou te nocautear". 


Fui para o trabalho, entrei na minha sala da firma. O chefe já estava me esperando. Eu já havia acordado com a minha cabeça latejando e não me sentia muito bem. Poliane! Onde está as faturas que eu deixei aqui ontem? Quero todas prontas! E se houver alguma glosa*, me aguarde! Eu sentei, não dei bola para o que aquela lombriga barriguda dizia. Ele saiu da minha sala. Fechei a porta e liguei o computador e entrei no YouTube. Coloquei músicas que me animavam e comecei a fazer as faturas. Passaram-se duas músicas e eu terminei. Pausei o YouTube e fui na mesa do chefe. Mas como pode? Você fez essas faturas em menos de dez minutos e depois ele falou folheando todas, uma por uma E não tem nenhuma glosa! Impossível, são mais de quinze faturas, porém, eu fiz de acordo com a música. Estava sempre levando tudo como um filho, temos que cuidar bem dele. Voltei para a minha sala e deu a pausa para o almoço. Fui para um restaurante no shopping e estavam lá Kate e Andy. Um casal fofoqueiro de lá da firma. Eram médicos otorrinolaringologistas de lá do Centro Médico e reclamavam de tudo e todos. Se um paciente era impaciente, a recepção tomava reclamações deles. Se um médico de outra especialidade - isso que me dana! - faz o tratamento do paciente errado, eles encontravam um pressuposto para se meter na conversa dos médicos e reclamavam do serviço que eles haviam feito de errado. 
Sentei-me em uma mesa que ficava de costas para à deles e esperei o meu pedidos. Comecei a ouvi burburinhos do tipo O que ela está fazendo aqui? Porque ela veio aqui?. Me contive, e fui para o karaokê do restaurante. E comecei a cantar uma música de Celine Dion. Because you loved me. Quando comecei a cantar, o casal de fofoqueiros se levantou, e começou a falar aqueles clichês Ah, amor. É a nossa música. Vamo dançá-la, por favor!! E eu continuei cantando - me achando uma excelente cantora depois disso - e eles se levantaram e começaram a dançar e cantarolar. Dizendo palavras macias e doces no ouvido, um para o outro. Acabou a música, o meu prato chegou e eu fui almoçar. Terminei o almoço e paguei a conta. Fui para a firma, eles me barraram e falaram Obrigado por proporcionar-nos esse momento lindo que nós tivemos de nos reencontrar, e não só ficar preocupados com as coisas do dia a dia - e com a vida dos outros -  e sim com o nosso amor. Muito obrigado Poliane. Naquele dia percebi que tinha ganhado um casal amigo. Voltei para a firma. Terminei o resto do trabalho e fui para casa. Guiga estava me esperando em casa. Poliane, coloque meu almoço! Agora! Fui para o meu quarto, coloquei minhas coisas e tomei um banho relaxante. Desci e pedi para Guiga ir assistir televisão, as crianças haviam chegado nesse intervalo de tempo. Eu fui preparar o almoço. Preparei fritas, lasanha, bolinhos de carne, patê de atum - que era o favorito de Allan, o meu filho mais velho -, coxinhas de frango marinadas e uma grande garrafa de suco de laranja. Pedi para Allan vir na cozinha me ajudar a pôr a mesa. Ele - com catorze anos, não era o que se esperava de um adolescente - me deu um beijo e me abraçou. E me ajudou a pôr a mesa. Chamou Karine, sua irmã - dez anos - e Guiga. Todos ficaram felizes com o almoço que eu tinha feito. Almoçamos todos juntos. Nesse dia eu percebi que temos que viver a vida como eu vivia quando criança, intensamente. E descobri uma coisa: a vida é bela.

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